sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Filosofia de alcofa

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Abaixo as mamas de silicone
Vivam os mamilos de cautchu



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Palavras para quê?




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Onkel Thomas esteve cá

Sim, sim, já foi há dois dias. Não refilem mais. Aqui têm as fotos.





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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O tio Thomas passou por aqui e fez fotos

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Se te metes com a MAC, levas!

Comentário da Bárbara à política de Saúde do governo Zé Socas.

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É disto que o povo gosta!



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Segundas estatísticas

A princesa concedeu hoje, na MAC e já em casa, 18 audiências. Houve mesmo que tivesse repetido, mas, no mesmo dia, o estatístico de serviço só contabiliza uma por indivúdo.
Desagregando o panorama da terça-feira, dia 28 (lua cheia), foi o seguinte: duas avós, um avô, uma tia-bisavó, uma prima-avó (nora da tia-bisavó) e um primo-avô filho da tia-bisavó), duas tias-avós, dois tios-avôs, quatro tias, dois tios e dois primos.
(Nota: Para simplificar, os amigos da mãe e do pai estão a ser contabilizados nas categorias de “tios” e os respectivos rebentos nas de “primos”)

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terça-feira, 28 de agosto de 2007

Cidadã da República

Ao final da tarde, devia já passar das 19h e pouco antes de saíres da maternidade, passaste a ter existência legal. Agora já és uma cidadã da República Portuguesa. Há uma funcionária do registo civil no 2.º piso da MAC, que ligada em rede com um sistema central, regista os bebés que ali nascem, com data e hora. O acto em si é, hoje em dia, bastante simplificado. Felizmente! Mas, para o tornar fácil e desburocratizado, não era preciso desritualizá-lo e destituí-lo de solenidade e de importância, dando-lhe somente a dignidade de uma folha A5 impresa. Afinal, trata-se de um primeiro contacto do cidadão recém-nascido com a comunidade quer era suposto acolhê-lo - uma espécie de baptismo republicano. A ideia deve ser a de fazer com que o cidadão, desde pequeno, se sinta pequenino perante a autoridade do Estado. É um mau princípio e muito pouco republicano.

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A primeira estatística

A pequena deve ter ficado exausta. No dia primeiro dia recebeu, na maternidade, duas avós, um avô, cinco tias e três tios. Isso quando ainda há uma infinidade de tios e tias de férias. Daqui a uns tempos, talvez dê para fazer uma infografia para o blogue
Aqui está com a mãe e a tia homónima.

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As tias Ana e Carla enviaram fotos para o Blogue

A prova de que a Bárbara é linda e que herdou a penca do pai. Cerca de uma hora após o nascimento e (na primeira foto) um dia depois.



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Primeiro dia extra-uterino





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Obrigado MAC

Agradecimentos também à MAC, especialmente aos seus profissionais. Queria deixar-lhes aqui uma palavra de apreço. Nos últimos dois dias, percebi, em concreto, porque razão as taxas de mortalidade infantil, neonatal, perinatal e materna desceram tanto em três décadas. E que um dos graves problemas do país é que quem quer penhorar o Serviço Nacional de Saúde tende a esquecer e a querer fazer esquecer isso. Mas uma MAC sozinha não passa de uma jóia de família para mostrar aos visitantes. Por isso, (roubando a ideia a Ernesto “Che” Guevara), é preciso criar, uma, duas, muitas MAC (ancoradas num Serviço Nacional de Saúde de acesso universal e gratuito).

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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Quase sem palavras

24 horas depois dela nascer e a seguir à tentativa de primeira fralda, ainda não há palavras para descrever as sensações em catadupa. Também fica pouco por dizer depois de se ouvir a letra da música de Sérgio Godinho que passa neste blog (e também lhe deu o nome). Quero agradecer a todos os que nos inundaram com o seu carinho e mensagens de felicitações e aos que estiveram sempre à mão nos momentos mais complicados desta longa batalha que começou há muito tempo. Na verdade, ela também se podia chamar Vitória. Quero também pedir desculpa a um ou outro que não tenha recebido a mensagem. Sei que houve quem as tivesse recebido horas depois do envio, mas também posso ter saltado inadvertidamente alguém na lista de contactos.

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Menos de duas horas depois




Depois do primeiro banhinho e da primeira refeição.

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Finalmente!

Não quiseste saber da astronomia. Mandaste-a às urtigas e a lua cheia para o caraças. Nasceste com 2790g, naquele que, neste País deve ser o melhor sítio para se vir ao mundo – a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa – num dia (26 de Agosto) em que ali quase só nasceram rapazes. Eram, rezam os documentos, 21 e 50. Não sei se o registo da hora é assim tão rigoroso. Na verdade, estou-me nas tintas. Por mim, bem podiam ser 21 e 48 ou 21 e 52. Confesso que estava demasiado nervoso, atarefado e confiante para me preocupar com isso.

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sábado, 25 de agosto de 2007

Count down

Três, dois, um. Terça-feira, 28, vou para a MAC «para ficar», disse a médica.
Eu a escrever isto e tu com soluços - é o que parece, pelo menos ;)
Deixa lá, não há-de ser nada!

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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Ainda nada...

Na segunda-feira, 20, muitos bebés aproveitaram o quarto-crescente para nascer. Tu decidiste que chegarias só na lua cheia. Falta menos de uma semana.

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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A olhar para o céu

CURRENT MOON

Está tudo pronto para te receber. Podes vir quando quiseres. Mas não demores. Estamos ansiosos e cheios de curiosidade. Acho que nunca olhei tanto para o céu a tentar perceber a dilatação da Lua. Cheira-me que só virás quando estiver bem cheia, a 28. Mas entretanto, a 20, temos um quarto crescente. Esta fase é, diz-se, também propícia a bebés.

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