terça-feira, 11 de setembro de 2007

A primeira trovoada

Estava ao colo do pai, quando sobre Lisboa se abateu uma trovada. A sua primeira. E nem pestanejou. Passados os relampejos e trovões googlaram-se algumas orações e imagens para ter à mão numa próxima ocasião.

“Santa Bárbara bendita
Com uma torrinha na mão
Vai pedir ao Nosso Senhor
Que nos livre do trovão.
Santa Bárbara vestiu-se e calçou-se,
Ao caminho se deitou
E encontrou Jesus Cristo:
_ Bárbara, para onde vais?
_ Vou espalhar a trovoada
Que pelo Céu anda armada!
_Espalha-a bem para longe
Lá para os lado do Marão,
Onde não haja vinho nem pão,
Nem bafinho de cristão.”



“Santa Bárbara, Bendita
Que no céu está escrita
Com papel e água benta
Para espantar esta tormenta
Espalhe-a lá para bem longe
Onde não haja era nem beira
Nem raminho de oliveira
Nem raminho de figueira
Nem mulheres com meninos
Nem ovelhas com borreguinhos
Nem vacas com bezerrinhos
Nem pedrinhas de sal nem nada
Que faça mal.
Amém!”





“Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguidas e rosto sereno todas as tempestades e batalhas da minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protectora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Santa Bárbara, rogai por nós.”

4 comentários:

Pedro Braz Teixeira disse...

De onde é este texto?

Anónimo disse...

e logo no dia 11 de setembro

Anónimo disse...

9 meses dentro da trovoada...como senti-la quando se está fora dela ??
disse a Tia Ana

psychodesigner disse...

Nossa ja vi varias formas de rezar essa mesma reza. O Meu avô m ensinou de outra maneira ..Sera que as rezas mudam conforme os paises , pois como ele é portugues ele me ensinou assim :

Santa barbara pequenina,
se vestiu e se calçou
Seu bordão a mão tomou
e no meio do caminho
nossa senhora encontrou

Aonde vais barbara
Vou ao ceu senhora
acabar com a trovoada
que ela anda muito armada
Mande para castro marinho
aonde nao haja nem pao nem vinho
nem bafo de menino
e nem coisa que faça mal